Lá se vai
Eternamente
Numa estrela azul
Para viver com almas ancestrais
Na derradeira morada, o Sol
De onde seus raios irão perfurar
E iluminar
Por entre espessas nuvens
De óleo e suor e sangue
Longe dos chãos brasis
Terra de homens vis
Só sabem da guerra, a morte
E foi ele
Quem me deu o nome
Encontro ritual
Ligando a aldeia ao apartamento
Desde então, carrego dentro
E fora como um monumento
De som
É preciso estar em paz
No silêncio onde habitam imortais
Longe dos chãos brasis
Terra de homens vis
Só sabem da guerra
Só sabem da guerra
Há morte não há honra não
Longe dos chãos brasis
Terra de homens vis
Só sabem da guerra, a morte